terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Invasões Bárbaras

De acordo com alguns historiadores, é possível entender a decadência do Império Romano a partir de três análises: A análise Internalista, a análise Externalista e a análise Conciliadora.
Pela ótica Internalista possivelmente o Império Romano declinou devido a problemas de estrutura interna, ou seja, por problemas dentro do próprio império. Um exemplo poderia ser as constantes disputas políticas.

De acordo com a visão Externalista seria justificada a partir de problemas que adentraram no Império, mas, que, não “existiam” propriamente em Roma, o cristianismo e as invasões bárbaras são exemplos.
A análise Conciliadora atribui a queda do Império Romano a fatores externos e internos, na verdade, essa análise é uma soma das duas análises anteriores
Um dos aspectos acima foi de extrema importância para a queda do Império Romano: As invasões bárbaras. Essas invasões foram promovidas pelos bárbaros (povos que não habitavam o Império Romano e não falavam o latim). É nesse período que começava a surgir os primeiros contornos do que viria ser conhecida, posteriormente, como Idade Média.
Os bárbaros habitavam regiões que faziam fronteira com o Império Romano e sua invasão ocorreu em processo lento, porém, contínuo.
O enfraquecimento do aparelho militar romano, somando-se as guerras existentes no império, propiciaram que os romanos realizassem diversos acordos com os bárbaros que poderiam viver dentro dos limites do império, em troca, os bárbaros realizavam a proteção das fronteiras. Esses bárbaros que tratavam acordos com os romanos e viveram dentro do território do império eram conhecidos como federados.
Somente nos séculos IV e V que esse processo de invasão ganhou feições mais conflituosas. Houve então, uma intensificação no processo das incursões bárbaras no império romano, culminando na deposição do último imperador romano em 476 d.c.

Principais povos bárbaros que invadiram o Império Romano


Os povos em questão estavam divididos em três grupos:
Germanos: visigodos, ostrogodos, vândalos, lombardos, anglos, saxões, entre outros.
Eslavos: russos, poloneses, bósnios, entre outros.
Tártaros Mongóis: hunos, alanos, húngaros, entre outros.
O processo das invasões bárbaras foi de grande importância para que o Império Romano e seu conjunto de valores e tradições passassem por um processo de junção com a cultura germânica. Dessa maneira, a Idade Média, além de ser inaugurada pelo estabelecimento dos reinos bárbaros, também ficou marcada pela mistura de instituições e costumes de origem romana e germânica.

Fontes:

FABER, Marcos Emílio Ekerman. O nascimento da Idade Média a partir da análise comparativa das obras: Passagens da antiguidade ao feudalismo e Declínio e queda do Império Romano. Revista Historiador Especial Número 1, Julho de 2010.

www.dialetico.com – Os povos bárbaros

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Por: Lúcio Nunes

sábado, 29 de novembro de 2014

Bolaños: o homem que virou lenda

Quem me conhece sabe que, o blog que criei junto com minha irmã, serve para postar histórias de diversas épocas, diversos contextos, diversas paixões.
Hoje, quando abri o jornal, não senti vontade de lê-lo. Quando entrei nas redes sociais, tive vontade de sair imediatamente de lá. Liguei o vídeo game, mas, a graça de jogar estava fora do ar também. Fui concluir o relatório de estágio, porém, antes liguei a tv e acabei por cair em um episódio da turma do Chaves “Seu Madruga Professor”. Ao final desse episódio, o professor Linguiça (quero dizer, o professor Girafales) disse que “a base para construir um futuro melhor são as crianças”.
Seu Madruga, Kiko e Chaves.
Concordo plenamente com isso, e é por isso, que, quero seguir a profissão de professor.
Hoje, tudo está sem graça. Roberto Bolaños nos deixou para atuar em outros palcos. Esse é o motivo do meu desânimo pra tudo. Uma das nossas paixões na vida (minha e de minha irmã) é assistir aquele menino pobre, que atende pelo apelido carinhoso de Chavinho.
Perdi a conta de quantas vezes eu mandei uma mensagem para minha irmã dizendo: “Já chegou o disco voador!”
Posteriormente recebia a resposta: “CADÊ? ONDE ESTÁ? FALA LOGO, ANDA DIZ QUE SIM, VAI SIIIIIIIIIIMMMMMMM!”
Sabemos de cor e salteado a hora que o Seu Madruga vai apanhar, que o Kiko vai chorar ou que o Chaves vai tomar um cascudo, mas e daí? Eu dou risada até chorar ainda.
O menino pobre que pode ser visto em todos os cantos da América (e do mundo) foi retratado com maestria por Chespirito. E o que falar de um super herói fora dos padrões de coragem de Hollywood que sempre enfrentava as situações do cotidiano com sua astúcia?
Escrevo essas linhas tortas (e por vezes mal acentuadas), pois, aqui nesse blog, utilizamos algumas referências trabalhadas por Bolaños em seus episódios com panos de fundo históricos na série do Chapolin Colorado.
Chespirito não era “apenas” quem interpretava o Chaves ou o Chapolin, ele era o criador da maioria dos personagens das séries.
Episódio da Branca de Neve e os  7 anões.
Como esquecer o Riacho Molhado, o Tripa Seca, o Chinesinho, a Rosa Rumorosa, o menino que jogava brinquedos na rua para ganhar brinquedos novos, o Poucas Trancas, o pirata Alma Negra, o Jaiminho carteiro ou o Godinez? São tantos!
Vendo as criações de Bolaños aprendi que algumas pessoas “se aproveitam da nobreza” e da bondade de outras (mas, não misture-se com essa gentalha). Contudo, palma, palma, palma, não priemos canico, pois, as pedras que caem do céu não são pedras são AÉROLITOS!
Se nos escapam palavras para definir o que sentimos nesse momento, basta dizer: tchurin tchurin tchun fly.
A tristeza de todos os fãs da série que Bolaños liderava é propagada com mais intensidade, pois, ele fez parte da infância de muitissíssíssíssíssímaaaaas crianças, ainda faz, e por muitas gerações fará.
Mas o que importa? (COMA TORTA!). Bem, para os que são ligadas as pequenas coisas da vida, a partida de Bolaños importa sim.
É isso que o Chaves passa para o público: a felicidade está nas pequenas coisas. Apesar de todas as dificuldades, o Chaves é otimista, e é feliz (mesmo que com pouco e zás, e zás, e zás).
É muita barriga senhor tristeza (digo, muita tristeza senhor Barriga E Pesado), mas, essa pancada não doeu apenas no senhor.
Termino esse breve texto com as palavras ditas por Bolaños quando o Canal Bio fez sua biografia:
Eu que ia chegando tranquilo ao final da minha vida terrena, comecei a duvidar: será que não há um refúgio para a alma? Que morrer é deixar de existir? Será que a existência não tem a transcendência que me fizeram acreditar? Não, isso não. Por favor, eu com meu livre arbítrio me atrevo a dizer: Deus deve haver um erro e me perdoe Senhor se com isso te incomodo, entretanto, de algum jeito preciso falar: não me venha falar que aqui acaba tudo. (BOLAÑOS, 2012)

O homem não é eterno, mas, produz histórias eternas. Vai em paz, Gênio! ‪#‎IssoIssoIsso

Fontes:





Por: Lúcio Nunes

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Dica de Filmes: "Roma: Construindo um Império"

Documentário do History Channel que trata questões centrais de como Roma tornou-se um vasto e poderoso império. Também são trabalhados no filme animações das construções romanas, vida e morte dos principais imperadores, descobertas contemporâneas sobre o império romano e feitos importantes dessa civilização que deixou um legado importante para a humanidade.

Segue o documentário em questão no link abaixo.


Fonte:

YouTube

Por: Lúcio Nunes


A Vida Cotidiana em Roma


 Os romanos costumavam; acordar com o raiar do dia. As lojas em Roma abriam cedo e as crianças costumavam comprar pães ou bolinhos na ida para a escola. Às oito horas, abriam-se os bancos e as repartições públicas. Na praça central, ou fórum, localizavam-se as lojas, repartições e outros negócios, o que dava um aspecto movimentado e barulhento ao lugar. O trabalho ia até o meio-dia, quando tudo fechava para o almoço e, no verão, dormia-se um pouco, fazendo-se uma sesta. O almoço era uma refeição leve: pão, azeitonas, queijo, nozes, figos secos e algo para beber. Havia quem levasse uma marmita e comesse seu almoço na rua, ou assistindo a uma luta de gladiadores no anfiteatro.
Tudo reabria depois do almoço e à tarde, ia-se tomar banho nas termas públicas, edifícios elaborados onde se podia banhar de graça em banheiras de água fria e quente. Em muitas termas havia salas de ginástica , passeios a sombra de árvores, salões, que podiam ser usados mediante pagamento. Em geral, primeiro banhavam-se as pessoas de posses, entre as duas e as quatro da tarde. Após o expediente, vinham banhar-se os mais humildes. Esses banhos, não esqueça, não eram como as nossas duchas, eram banhos em água fria e quente, em banheiras coletivas. À noite, havia a principal refeição do dia, a ceia. Os pobres contentavam-se com pão, vegetais e vinho de segunda. Os que podiam tinham longas ceias, que duravam várias horas e que tinham três pratos: uma entrada, o prato principal, com algum tipo de carne, e a sobremesa, frutas frescas ou doces.
A vida na cidade era movimentada, o burburinho das ruas era sentido por todos. Os romanos adotaram o sistema de cidades planejadas em tabuleiro tanto por influência grega como, principalmente, por direta transposição dos esquemas dos acampamentos militares. Diversas cidades conservam até hoje o traçado das ruas estabelecido pelos romanos, ao menos em sua área central).


A cidade planejada contava com duas avenidas principais, que se cruzavam de norte a sul (cardo) e de leste a oeste (decumanus). A partir delas, seguiam-se ruas paralelas. Havia os principais edifícios públicos, que organizavam o espaço urbano: fórum (mercado), basílica (edifício administrativo), um ou mais templos, termas (banhos públicos), latrinas, teatros. As aulas eram, muitas vezes, dadas aos alunos em um dos cômodos do fórum. Por toda a cidade, espalhavam-se lojas, como padarias e bares. Na periferia, localizavam-se o anfiteatro, para as diversões, locais de treinamento físico, hortas e, às vezes, depósitos de lixo. A cidade era cercada por uma muralha e a entrada restringia-se a grandes portas. As paredes das cidades estavam sempre cobertas com cartazes eleitorais, pedindo  voto para os candidatos aos diversos cargos municipais.
A cidade era dos vivos e, por isso, os mortos eram enterrados, ou suas cinzas depositadas, em monumentos funerários além-muros.
As cidades estavam ligadas entre si por uma rede de estradas enorme. As estradas eram utilizadas principalmente para a movimentação de tropas militares e do correio.


A música no cotidiano romano

Os romanos apropriaram-se da música grega, especialmente após conquistar a região da Magna Grécia e esta se tornarem uma província romana.
Provavelmente, a cultura grega substituiu (ou misturou-se) a cultura dos etruscos (tribo que habitava a península itálica antes da formação cidade de Roma).
Entre os instrumentos da cultura romana destacam-se: a fístula (uma espécie de flauta), a tuba (trombeta), a cítara, a buzina (trombeta circular em forma de “G”), entre outros instrumentos de sopro e percussão (como o tambor).
Esses instrumentos eram utilizados para cerimônias religiosas, estatais e militares. Sabendo disso, podemos perceber que, a música fazia parte da vida e das manifestações públicas em Roma.

A música entre os imperadores

Nero tocando sua lira durante o famoso incêndio em Roma.

Nero foi o primeiro imperador a se interessar pela música. Estudou com um dos melhores músicos da época (Terpo) e venceu diversos concursos (competindo inclusive com diversos reis). Depois de Nero, todos os imperadores romanos foram músicos, cantores ou dançarinos. 
Os romanos inventaram apenas um instrumento musical: a cornamusa (uma gaita rústica).

Fontes:

http://4.bp.blogspot.com/mqQBwKPMXIY/UClL8GHIW8I/AAAAAAAAOSU/XB4-vN74_3s/s1600/1_pompeia_cotidiano.jpg

http://2.bp.blogspot.com/-1pD28eCCf8I/Ux8DzfIhaI/AAAAAAAAncw/lyfsVrNfB2M/s1600/nero.jpg

FUNARI. Pedro Paulo. Grécia e Roma: A vida Cotidiana. São Paulo: contexto. 2002, p. 108 – 111.


LOBO. Luiz. A música em Roma – www.wooz.org.br/musicamerom.htm

Por: Lúcio Nunes

A Sociedade em Roma

A sociedade romana possuía duas grandes divisões visíveis ao longo de toda a sua História: a primeira seria entre “cidadãos” e “não-cidadãos”. Já a segunda, é classificada entre os “livres” (de nascimento ou ex-escravos) e “não-livres” (escravos).
Apesar dessa “grande divisão”, a sociedade romana permitia certa mobilidade (ascensão social), onde, por exemplo, um escravo poderia deixar essa situação e possuir posses e até mesmo se tornar um dono de escravo.
Os cidadãos (como veremos adiante) poderiam desempenhar funções militares, públicas, e religiosas. Os não-cidadãos, não tinham essas possibilidades.
As mulheres não eram consideradas cidadãs, porém, eram ativas na vida pública (escreviam poemas, participavam na campanha a cargos públicos) e na vida doméstica (o cotidiano do lar).
Dentro das divisões citadas no início do texto, existiam agrupamentos, ordens ou os chamados grupos sociais. Os principais grupos em Roma eram: os Patrícios, os Clientes, os Plebeus e os Escravos.
Os Patrícios (ou nobres) eram os cidadãos romanos de fato, pois, julgavam-se serem descendentes diretos dos criadores de Roma. Tinham direito de vida e morte sobre os membros de sua gens (família), eram grandes proprietários de terras (mas não praticavam o comércio como os Clientes), exerciam os mais altos cargos no exército, na política, na religião e na legislação de Roma. Detinham muita riqueza e um grande número de escravos. Os Patrícios figuravam o topo da pirâmide social de Roma.

Pirâmide social romana.

Os Plebeus eram homens livres. Poderiam ter propriedades, pagavam tributos (altos impostos que deixavam os plebeus ameaçados pela escravidão), eram recrutados para o exército romano, inicialmente não poderiam desempenhar funções públicas e não eram considerados cidadãos, mas, súditos de Roma (isso ocorreu no período monárquico, posteriormente, após séculos de protestos, conseguiram aumentar seus direitos, tornando-se cidadãos). Dedicavam-se ao artesanato, comércio, trabalhos agrícolas. Apesar da conotação de pobreza, existiam plebeus com certa riqueza.
Os Clientes também eram homens livres. Diferentemente dos Plebeus, os Clientes mantinham relações diretas com os Patrícios: apoiavam os Patrícios enquanto classe dominante. Serviam o exército no lugar dos Patrícios e também prestavam serviços pessoais. Geralmente, essa atitude dos Clientes era apoiada por interesses próprios ou por possíveis favorecimentos (materiais, econômicos, judiciais, políticos, entre outros) que recebiam de seus padrinhos (os Patrícios).
Os Escravos eram tratados como propriedades. O número de escravos no período monárquico era baixo, contudo, com a expansão territorial de Roma, houve um aumento considerável (prisioneiros de guerra). Além disso, como já citado, Plebeus acabavam por serem escravos quando não conseguiam saldar as dívidas (de impostos) com o estado romano ou com algum indivíduo abastado. Trabalhavam em serviços domésticos, artesãos, secretários, professores, músicos, entre outras funções.

Fontes:

FUNARI. Pedro Paulo. Grécia e Roma: A sociedade romana. São Paulo: contexto. 2002, p. 93 – 97.

http://historiandonanet07.files.wordpress.com/2011/04/roma03.jpg

Por: Lúcio Nunes

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Os Períodos da História de Roma: Monarquia, República e Império.

O que é Monarquia?


Forma de governo em que o rei (imperador, sultão) é o chefe de estado. O rei assume o trono pela sucessão hereditária e o seu caráter é vitalício, com exceção nas monarquias eletivas.

A coroa real é um dos principais símbolos da Monarquia.

Monarquia Romana (753 a.C – 509 a.C)

Funções do Rei: Executiva, judicial e religiosa e legislativa (seu poder era limitado, já que, o senado poderia intervir nas leis formuladas pelo rei).
Funções do Senado (homens de origem nobre e patrícios): Eleição de um novo rei (em caso de morte do rei, o povo elegia um rei e o senado o validava), Conselheiro do rei (mas, não limitativo, o rei era livre para não aceitar os conselhos do senado).

Cúria: Formada pela gens (família ligada a uma autoridade política). Validavam as leis promulgadas pelo rei ou senado.

Monarquias nos dias atuais

Monarquia Eletiva: Elege o rei através de um parlamento ou conselho. Nos dias atuais temos como exemplo: Vaticano e Emirados Árabes.

Monarquia Absoluta: Todo poder se concentra nas mãos do rei. Exemplo nos dias atuais: Arábia Saudita.

Monarquia Parlamentar: O rei é chefe de estado, contudo, não governa, não executa leis, e nem as cria. É rei da nação e não do governo. Exemplo: Inglaterra.

O que é República?

Forma de governo em que o chefe de estado está sob a figura do presidente ou primeiro-ministro. Este chefe é eleito pelo povo (eleições diretas) ou por um parlamento (eleições indiretas) e desempenhará suas funções (executivas) por um tempo determinado.


Na constituição, consta os direitos, deveres e procedimentos que os cidadãos e o  governo deverão seguir.

República Romana (509 a.C – 27 a.C)

Funções do Senado (Cerca de 300 patrícios): Era a força central do governo de Roma. Além de criar leis, fiscalizava o poder executivo (exercido pelos cônsules) através de procuradores (ou Questores, primeiro cargo político na república romana). O cargo era vitalício e geralmente formado por ex-questores. Fiscalizavam finanças e visavam garantir a tradição religiosa em Roma.

Consulado: Os cônsules (eram geralmente dois) detinham um poder semelhante ao antigo rei (mas eram limitados pelo Senado). Presidiam o cargo por um ano.

Ditador: Eleito pelo cônsul em épocas de crise. Possuía poder absoluto (sem limitações). Ficavam no cargo por seis meses.

Pretores: Comandavam o poder judiciário. Até 337 a.C o cargo era destinado a famílias patrícias, posteriormente a essa data, também destinado aos plebeus (cidadãos romanos).

República nos dias atuais

República presidencialista: O presidente é o chefe do estado e possui considerável autonomia. A população (conforme a lei) escolhe esse representante. Exemplo: Brasil, Estados Unidos.

República parlamentarista: O chefe do governo é o primeiro-ministro. O presidente é um cargo cerimonial. A eleição pode ser indireta (por um colegiado ou parlamento). Exemplo: Itália e Alemanha.

O que é império?


É um estado vasto que é composto por diversos povos onde um deles exerce a função de “Povo Principal”. Com a sua expansão de territórios, adquire diversas identidades culturais e o seu poder é centralizado na figura do imperador.

Nero: Um famoso imperador de Roma.

Império Romano (27 a.C – 476 d.C)

É atribuído o termo “Império” a reorganização política que Roma sofreu no período que sucedeu a república (apesar de na época da república já existir uma expansão territorial de Roma).

Imperador: O primeiro imperador de Roma foi Otavio. Este recebeu do Senado a cognome Augustus para designar as várias concentrações de poder (líder do senado, máximo sacerdote, general de tropas).

Funções do Senado: O senado foi reduzido para sessenta membros e apesar de continuarem aparentemente atuante suas ações eram comandadas pelo imperador. Os eleitos para o senado eram os homens de confiança do imperador, mesmo assim, o senado começou a perder a força política que possuía antes dessa organização de governo.

Império nos dias atuais

O chefe de estado japonês (Akihito) é o único designado por imperador nos dias atuais. O Japão é governado por uma monarquia constitucional que é liderada por um primeiro-ministro.

Fontes:

MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo Saraiva, 1993, p. 183 – 192.

Roma: da Monarquia à República – www.casadehistoria.com.br




Por: Lúcio Nunes

domingo, 5 de outubro de 2014

As Possíveis Origens de Roma

Raízes Históricas

De acordo com historiadores e arqueólogos, a península itálica era habitada por italiotas que estavam divididos em algumas tribos. Entre as principais tribos estão: os oscos, os latinos (que habitavam a região do Lácio) e os samnitas. Além desse povo citado, os gregos (que habitavam a Magna Grécia) também ocuparam territórios na península. Outro povo pode ser citado como importante para a fundação de Roma: Os etruscos (possuíam terras ao norte e algumas aldeias na região central da península).
Temendo uma possível expansão dos etruscos, os italiotas uniram as tribos e construíram uma fortaleza próxima as margens do rio Tibre, no monte Palatino. Assim, ocorreu a fundação da aldeia Palatina em 753 a. C.
Pouco adiantou a união das tribos, pois os etruscos invadiram as fortalezas e unificaram todas as aldeias, assim, deu-se o início a cidade-estado que viria a ser chamar Roma.

Raízes Mitológicas

A versão mitológica tem a sua origem grega e sua complementação é romana. O início da lenda diz que, Eneias (herói troiano) após a destruição de Tróia conseguiu fugir, partindo mundo a fora, abandonando suas riquezas. Mas, ficou encarregado de levar as estátuas de deuses familiares e deuses protetores da cidade destruída.
Em busca de um novo local para fundar um novo reino, carregou seu pai nos ombros e junto com seus companheiros foi protegido pelos deuses que lhes guardavam um futuro grandioso. Após longa viagem, chegam à península itálica.
Eneias desposa a filha do rei latino e funda uma cidade: Lavínio. Anos mais tarde, seu filho, Ascânio, funda o reino de Alba Longa.
A segunda parte da lenda (que é a mais difundida na história provém dos próprios romanos. Essa parte da lenda fala sobre os gêmeos Rômulo e Remo.
Segundo a lenda Alba Longa era governada pelo rei Númitor. O rei tinha um irmão que o invejava, seu nome era Amúlio. Certo dia, Amúlio toma o poder do rei Númitor e torna-se o soberano de Alba Longa. Sendo assim, não queria ver o seu poder ameaçado e ordenou que sua sobrinha Réia Silvia (filha de Númitor) fosse à sacerdotisa e guardiã do fogo sagrado de Alba Longa, pois assim, não poderia casar e não poderia gerar descendentes diretos para ocupar o trono.
Mesmo assim, Réia acaba engravidando do deus Marte. A jovem dá a luz a os gêmeos, Rômulo e Remo.
Amúlio descobre a existência dos sobrinhos de Númitor e os joga dentro de um cesto no rio Tibre. A correnteza rejeita o assassinato dos gêmeos e o cesto flutua contra ela até as margens do rio. Lá, Rômulo e Remo são encontrados por um pastor que os vê sendo alimentado por uma loba (esse animal teria sido enviado pelo deus Marte). O pastor os recolhe e os cria como se fossem seus próprios filhos.

Escultura de bronze representando a loba alimentando os gêmeos.
Anos mais tarde, os gêmeos descobrem sua verdadeira origem, voltam ao reino de Alba Longa e tiram Amúlio do poder, devolvendo o trono para o seu avô, Numitor.

Depois disso, os gêmeos partem e fundam um novo reino no local onde foram recolhidos pelo pastor. Foi este reino que ficou conhecido por Roma, e Rômulo foi o primeiro rei dessa cidade-estado.

Fontes:

LOPES, Eliana da Cunha. O mito como símbolo da fundação de Roma segundo o III livro dos Fastos de Ovídio. FGS-RJ, Rio de Janeiro.

Antiguidade Clássica. Disponível em: www.sohistoria.com.br


Por: Lúcio Nunes

sábado, 27 de setembro de 2014

Dicas de Livros: A Conquista do México



O saldo da conquista espanhola no México? 20 milhões de nativos mortos. Seja por guerras ou por doenças trazidas pelos europeus. O livro é composto por cinco cartas que Cortez enviou ao imperador Carlos V, contando tudo que ocorreu naquelas longínquas terras do novo mundo. O relato vai desde sua partida da ilha de Cuba até a conquista da maior cidade do Império Asteca: a maravilhosa Tenochtitlán. Essa cidade era o coração do Império Asteca, possuíra modernos canais de navegáveis (para a época), aquedutos, mercados, jardins e uma máquina de guerra que até os espanhóis se surpreenderam.

Pode-se observar nesse livro o violento embate das culturas indígenas e europeias e consequentemente o extermínio de uma delas. 

Fonte da Imagem:

http://skoob.s3.amazonaws.com/livros/42248/A_CONQUISTA_DO_MEXICO_1249677078P.jpg

Por: Lúcio Nunes

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Os Cavaleiros e a Mitologia: Os Cavaleiros Negros

Os cinco principais cavaleiros negros.

Sei que esse texto não tem uma relação direta com a disciplina de História, porém, tem relação com o que já foi postado lá no início dos posts dos Cavaleiros e a Mitologia (série bronze). Resolvi fazer um resumo dos Cavaleiros Negros (e de suas respectivas batalhas contra os cavaleiros de Atena) que aparecem no anime e fazer uma postagem especial.
No mangá cada cavaleiro de Atena possui uma réplica (um cavaleiro negro) que teoricamente seria o oposto do que o verdadeiro cavaleiro de Atena era. Esses cavaleiros viviam na Ilha da Rainha da Morte onde receberam seus devidos treinamentos. Os cavaleiros negros que aparecem no anime (os mais fortes), seriam representações dos quatro cavaleiros do apocalipse).
Saori kido revelou que o torneio da Guerra Galáctica ao qual havia formulado serviria para atrair o grande mal que seu avo Mitsumasa Kido havia pressentido. Ikki de Fênix, cavaleiro de bronze, se revolta contra todos os demais cavaleiros de bronze e convoca todos os Cavaleiros Negros da Ilha da Rainha da Morte para roubar o prêmio do torneio da Guerra Galáctica: A armadura de ouro de Sagitário. Na tentativa de efetuar o roubo Fênix conseguiu seu objetivo parcialmente, já que entre todas as partes da armadura só lhe faltou o elmo.
Como precisava da armadura completa, Fênix convoca os guerreiros de bronze de Atena para uma batalha contra os seus melhores cavaleiros. Esses eram conhecidos como “Os Veteranos” ou simplesmente como “Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse”.
Citado de maneira sucinta nos post dos Cavaleiros de Bronze, veremos quem são esses cavaleiros.
O texto a seguir detém conteúdos sobre o enredo da batalha entre Os Cavaleiros Negros contra os Cavaleiros e Bronze, caso você não tenha visto e deseja ver a série não recomendo que leia o texto.

Kenuma de Pégaso Negro


Este era responsável pela cintura da armadura de ouro de Sagitário e enfrentou Seiya de Pégaso. Pégaso Negro foi o primeiro dos quatro grandes Cavaleiros Negros a enfrentar os Cavaleiros de Bronze. Na batalha contra Seiya é derrotado com extrema facilidade, porém, desfere um golpe terrível que fere gravemente o Cavaleiro Seiya de Pégaso.

Golpes

- Meteóro Negro (O Veneno da Morte Negra).

Jido de Cisne Negro


É o segundo Cavaleiro Negro a enfrentar os guerreiros de Atena e enfrentou Hyoga de Cisne no épico combate entre o Cisne branco contra o Cisne Negro. Jido era o detentor das ombreiras da armadura de Sagitário.
No início do combate Hyoga afirma que o vencedor deste será o cavaleiro digno de receber a proteção da constelação de Cygnus (constelação protetora dos dois cavaleiros até então). Em mais uma batalha “fácil” Hyoga derrota o pupilo de Ikki. No momento decisivo da batalha, Jido lança seu poderoso golpe “Nevasca das Trevas”, mas, Hyoga utiliza seu potente “Trovão Aurora” e define o combate. Mesmo quando derrotados os Cavaleiros Negros impunham grandes dificuldades aos Cavaleiros de Atena. Primeiro foi Kenuna que atingiu brutalmente Seiya, nessa batalha, Hyoga obteve um grande revés: Antes de morrer Jido quebra o símbolo do cisne negro de seu elmo (local onde armazenava toda a sua experiência de batalhas) e o envia para Ikki. Sendo assim, quando o Cavaleiro de Fênix enfrentasse Hyoga já saberia o que fazer para derrotar o Cavaleiro de Cisne.

Golpes

- Nevasca das Trevas (Tempestade Negra de Gelo).

Andrômeda Negro


Terceiro Combatente do desafio proposto por Ikki aos Cavaleiros de Atena. Andrômeda Negro enfrentou Shun de Andrômeda.  Esse cavaleiro se mostra totalmente o oposto de Shun: É extremamente cruel e insensível. Este cavaleiro era responsável pelo corpo da armadura de Sagitário.
Shun havia encontrado Seiya que estava quase morto após ter recebido o meteoro negro do Cavaleiro Kenuma de Pégaso Negro. Seiya estava inconsciente e havia caído de um penhasco. Shun lança a sua corrente para salvá-lo e nesse exato instante surge o Cavaleiro de Andrômeda da Negro.
No duelo das correntes de Andrômeda o Cavaleiro Negro fez as honras da casa e lançou a sua corrente negra sobre Shun. Quando as correntes encostaram-se ao corpo de Shun imediatamente se transformaram em serpentes negras.
Seiya percebe que esta sendo um peso morto na corrente de Shun (que estava amarrada ao seu punho) e acaba cortando a corrente caindo no penhasco.
Shun de Andrômeda se enfurece com a perda do amigo e lança todo o seu poder contra o Cavaleiro Negro derrotando-o.

Golpes

- Corrente Negra (que se transforma em serpente)

Shinadekuro de Dragão Negro


É o quarto e último Cavaleiro do Apocalipse a enfrentar os Cavaleiros de Bronze no Desafio de Ikki de Fênix.
Shiryu havia regressado do encontro com Mú (Cavaleiro de Áries) para recuperar as armaduras de Pégaso e de Dragão que haviam ficado seriamente danificadas após a Guerra Galáctica. Shiryu para conseguir a restauração completa das armaduras teve que doar o próprio sangue como matéria prima.       Por esse motivo o Cavaleiro de Dragão foi advertido por Mú de Áries que se ousasse lutar e perdesse muito sangue iria morrer. Desobedecendo aos conselhos de Mú, Shiryu partiu para a batalha e enfrenta o terrível Dragão Negro.
Shinadekuro não tinha amigos e não acreditava na amizade ao contrário de Shiryu que arriscou a própria vida pelos amigos. No momento decisivo da batalha ambos disparam seus golpes mais fortes (Dragão Negro utiliza a “Cólera do Dragão Negro” e Shiryu o seu “Cólera do Dragão”).
Shinadekuro é atingido mortalmente, porém, seu golpe faz com que Shiryu perca muito sangue consequentemente deixando-o agonizando. Antes de morrer o Cavaleiro de Dragão Negro revela a Shiryu que ele detém o poder de tirar e devolver a vida a seus oponentes. Ele atinge um ponto vital de Shiryu e estanca a sua hemorragia. Logo em seguida lamenta não poder ter aprendido o que era amizade, mas, acaba acreditando que ela existe graças ao empenho de Shiryu.
No mangá existe também outra versão do Cavaleiro Negro de Dragão, contudo, esse dragão negro é cego. Shiryu o enfrenta dentro de uma caverna sem nenhuma luminosidade o derrota com dificuldade.

Golpes

- Cólera do Dragão Negro.

Ritahoa de Fênix Negro


Na verdade existe uma infinidade de cópias do Cavaleiro de Fênix, mas, Ritahoa é o que podemos chamar de “cópia fiel”. Ele é o grande Cavaleiro de Fênix Negro e se manteve escondido na Ilha da Rainha da Morte.
Ele enfrenta Ikki de Fênix (que acaba se aliando aos cavaleiros de bronze após as batalhas e se rebelando contra o santuário grego) e é derrotado.

Golpes

- Espírito diabólico de Fênix Negro (Golpe Fantasma de Fênix das Trevas).

Fontes:












Por: Lúcio Nunes