segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Oficina de Mitologia - Encontro 2 (Metodologia)



- Conforme combinado na semana anterior, os alunos deverão expor os materiais que trouxeram para o encontro e explicar como obtiveram contato com os mesmos;
- Apresentação em vídeos de possibilidades mitológicas encontradas na contemporaneidade (Filmes, quadrinhos, jogos de tabuleiro, jogos digitais, livros, etc) com explicações de cada material apresentado (breve explicação);
- Os alunos iniciarão a produção de um jogo referente ao tema mitologia grega (explicando o processo de produção, regras do jogo e execução do mesmo) para apresentar no terceiro encontro;

Exemplos de Referências Sobre o Tema

A pequena Sereia Anos 1980 (Hans Christian Andersen)

Tritão ou Triton – Filho de Poseídon, deus marinho que é representado com a cabeça e o tronco de um ser humano e cauda de peixe. Pode ser considerado também como rei dos mares.
No desenho “A pequena sereia”, Tritão é pai de Ariel, a personagem protagonista da série.

Hércules Anos 1990 (Disney)

Sinopse: Olimpo, Grécia. Na morada dos deuses só existe alegria com o nascimento de Hércules (Tate Donovan), o filho de Zeus (Rip Torn) e Hera (Samantha Eggar). Mas o deus do mundo subterrâneo, Hades (James Woods), não compartilha desta felicidade, pois conspira para tomar o lugar de Zeus, o que só poderá ser feito quando os planetas estiverem alinhados (isto demorará 18 anos) e, como foi predito, se não houver intervenção de Hércules, que na época será um jovem. Assim Hades ordena para duas entidades que dêem para Hércules uma poção que o transformará num mortal. Ela precisava ser toda ingerida e, por Hércules não ter bebido uma gota, ainda fica nele uma centelha divina, que lhe dá uma enorme força. Porém ele não é mais um deus e assim não pode viver no Olimpo. Hércules passa a ter como pais adotivos Alcmena (Barbara Barrie) e Anfitrião (Hal Holbrook). Hércules sente-se diferente dos demais jovens e então fica sabendo através de seus pais adotivos que sua origem é divina. Ele decide então voltar ao Monte Olimpo, mas para isto precisa antes se tornar um verdadeiro herói.

Hércules (Série – 1995 - 1999)

Sinopse: Hércules – A lendária jornada foi uma série de Tv com seis temporadas exibida nos anos 90 na emissora SBT. A série é baseada nas façanhas do semideus da mitologia grega.

Hércules (Filme - 2014)

Sinopse: Hércules é o líder de um grupo de mercenários formado por ele, pelo profeta guerreiro Anfiarau de Argos, o ladrão especialista em facas Autólico de Esparta, o guerreiro selvagem Tideu de Tebas, a arqueira amazona Atlanta de Cítia e o jovem sobrinho contador de histórias Iolaus de Atenas. Hércules é famoso em todo o mundo grego pois é tido como um semideus filho de Zeus, com força descomunal e que completou os lendários Doze Trabalhos mas foi traído pela vingativa deusa Hera, que o enlouquecera e o fizera matar sua família, a esposa Megara e os filhos, durante uma visita do Rei Euristeu. As histórias são verdadeiras mas a influência dos deuses em sua vida não passa de lendas, exploradas por Iolaus para atemorizar os inimigos, mas a morte dos familiares atormenta Hércules, que não se recorda desses eventos e sofre com frequentes pesadelos com a fera Cerbero, os quais são interpretados por Anfiarau como um 12º trabalho que teria ficado incompleto.

Herc’s Adventure (Anos 90)

Estamos na Grécia Antiga, uma Grécia de deuses e heróis. Hades , o deus do Submundo e dos Mortos desperta a ira de seu irmão Zeus, ao colocar um de seus planos maléficos em ação. O deus do mundo inferior começa a ressuscitar criaturas mitológicas e os mortos, e ordena que estes ataquem os humanos. O caos se espalha na terra, e Zeus decide tomar uma providência. Porém, o plano do “deus dos deuses” falha, e Hades ainda por cima sequestra a deusa Perséfone, filha de Zeus. A partir daí, só três heróis podem resolver essa situação: Hércules, Jasão e Atlanta.

O Mito de Hércules

Hércules é filho de Zeus e da mortal Acmena. Acmena traiu seu marido por engano, pois Zeus fez-se passar por Anfitrião (nome do marido de Acmena) enquanto este estava em guerra. Por esse fato, Hércules é um semi-deus e detém traços humanos e divinos.

Xena, a princesa guerreira (1997 – 2001)

Sinopse: A série é uma fantasia histórica que se passa na Grécia antiga, porém com personagens e elementos de várias épocas. A série é protagonizada por uma ex-assassina (Xena), que busca redimir-se do seu passado ajudando pessoas.
Várias mitologias aparecem no enredo da História, mas, principalmente a grega, inclusive, há uma série em que Xena mata a maioria dos deuses do Olimpo. O poeta Homero é um dos personagens históricos que também figura na série. Nos episódios também são discutidos temas atuais como: a amizade, a violência e o preconceito.

Shurato

Shurato é um desenho animado japonês (anime) baseado num mangá (história em quadrinho) criado por Hiroshi Kawamoto, de mesmo nome, publicado no final da década de 80 na Shonen Gaosha. Mais tarde o mangá foi animado por Takao Koyama e Tatsunoko Productions, apresentado originalmente no Japão, pela TV Tokyo, entre 1989 a 1990, num total de 38 episódios. No Brasil esta série foi exibida pela extinta Rede Manchete com muito sucesso.
Shurato descobre que ele é uma reencarnação de um rei, que era um dos oito guardiões lendários de grande energia e que foi levado para o Mundo Celestial para lutar contra as tentativas dos deuses de Asra (anjos caídos), que querem dominar esse Mundo Celestial. Para que isso não aconteça, Shurato tem que resgatar a deusa Vishnu (que na Mitologia Hindu, na verdade, é o deus da manutenção do Universo, o protetor. Vishnu é um dos três deuses que formam a trindade sagrada do hinduísmo – junto com Shiva, o que transforma e Brahma, o criador do Universo) para que a paz reine novamente.

Os Cavaleiros do Zodíaco

Os Cavaleiros do Zodíaco, também conhecido em diversos países como Saint Seiya, era originalmente um desenho em quadrinhos japonês (mangá), escrito e desenhado por Masami Kurumada e foi publicado na revista Shonen Jump, no editorial Sueisha, entre janeiro de 1986 até dezembro de 1990.
Os argumentos destes mangás se centravam na história de um grupo de jovens cinco jovens guerreiros, que tinham de lutar para proteger Saori Kido, que era a reencarnação da deusa da sabedoria grega Atena, das forças do mal. Para lutar os guerreiros, não somente utilizavam a sua energia interior, denominadas de cosmos, assim como seus punhos e armaduras que serviam para sua proteção e que eram inspiradas em constelações e seres da mitologia grega

Dragon Ball

É importante ressaltar que no desenho Dragon Ball é possível fazer uma analogia com o tema apresentado (com alguns animais ou criaturas, nomes de personagens, etc).

No Ocidente - Cuspidores de fogo e maléficos. Na cultura ocidental a representação do dragão é tida como um animal mitológico maléfico. Um exemplo desse imaginário contemporâneo sobre os dragões provem do livro “O Hobbit” de J.R. R Tolkien em que Smaug era um dragão temido e destruidor que possuía grandes tesouros em seu covil na montanha solitária.

No Oriente - Na mitologia chinesa o dragão foi um dos quatro animais sagrados convocados pelo Deus criador para a construção do mundo. Detém a simbologia da transformação, sabedoria e do Império. Na China a forma do dragão é uma soma de vários animais, entre eles estão:
O tigre, a serpente, a águia, entre outros.
Ao invés da fama de mau que este possuí para os lados de cá do globo, no oriente o dragão é sinônimo de poder, felicidade e prosperidade.
São conhecidos também como os senhores do elemento água e segundo a crença, os dragões proporcionam os trovões, os raios e a chuva. Sendo de estrema importância para a agricultura da região.


Por: Lúcio Nunes

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Oficina de Mitologia - Encontro 1 (Metodologia)

Mito x Mitar

Mitar (nos dias atuais) - Fazer algo incrível que nenhuma pessoa havia feito ou pensado até então. Tornar algo “histórico” ou simplesmente inesquecível para quem tiver contato com o assunto em questão.

Mito na perspectiva da Mitologia - Se formos analisar a palavra mitologia, veremos que, Mito vem do grego mythos e significa narrar, conversar ou anunciar e logia que deriva do grego logos o que seria algo em torno do que entendemos por razão. É perceptível então, que o mito é o ato de passar oralmente adiante um fato ocorrido, uma história. Quem transmitia esse fato para outro indivíduo detinha o carimbo da veracidade, pois, este era um emissário dos deuses que possuía a missão de contar eventos passados e a origem de tudo. A mitologia procura a responder todos os anseios humanos.

Teorias sobre as origens da Mitologia

Teoria Histórica – Os personagens mitológicos eram seres humanos reais, porém, com o passar do tempo, as histórias (e os contos) ganharam acréscimos (fantásticos) ou embelezamentos (artísticos, filosóficos, históricos).
Teoria Alegórica – Os mitos eram alegóricos e simbólicos, ou seja, as histórias possuíam algo que deveria ser ensinado (algo filosófico, moral, religioso ou histórico). Com o passar dos anos, as alegorias e símbolos foram deixados de lado e interpretados como literalmente um fato.
Teoria Física – As divindades da mitologia estavam ligados a coisas reais, ou seja, era a personificação das coisas (sejam elas naturais ou artificiais). 

A origem do Universo segundo a Mitologia

*Hesíodo > Poeta grego que viveu no século VIII a.C
> Obra mais conhecida = Teogonia (theos = deus + genea = origem).
>Tal obra relata como surgiu o universo e consequentemente o mundo a partir dos primeiros deuses. É o relato mais antigo da mitologia.

* A origem de tudo = Caos
*Os gregos não chegaram a ideia de um deus criador, pois, perceberam que tudo existia, embora regido por uma única força vital, as “coisas” detinham inúmeras formas que se diferenciavam um da outra.

* O Caos seria a mistura primordial dos elementos e isso possibilitou a criação de tudo, inclusive da vida na Terra.
*São inúmeras as versões sobre a origem do universo, vamos verificar uma delas.

*Caos (Káhos) – Primeira divindade a existir. Todos os elementos encontram-se nele, porém, ainda carecia uma organização.
* Do Caos surgem: Gaia (Terra), Eros (O amor inicial ou impulso para a criação do universo), Nix (noite), Érebo (escuridão) e Tártaro (O mais profundo abismo existente).
*Gaia gera sozinha (através de partes de si mesma) Urano (Céu), Pontos (as águas existentes) e Montes (Montanhas).
*Nix e Érebo geram Hemera (dia) e Éter (Ar elevado e puro respirado pelos deuses, algo que não possui limites).
*Gaia e Pontos geram cinco filhos, entre eles Nereu (deus primitivo do mar, representado por ancião) e Taumante (divindade marinha que viria a ser mensageira dos Titãs na guerra contra os deuses olimpianos).

*Um ponto em comum nas várias versões sobre a origem dos deuses primordiais é o casamento entre Gaia e Urano. Desse casamento nascem 18 filhos:

Titãs

Oceano (Circundava o mundo)
Céos (Inteligência)
Crio (Inverno)
Hipérion (Fogo astral)
Jápeto (Tempo de vida, mortalidade violenta)
Cronos (Tempo)

Titânidas

Febe (Lua)
Mnemosine (Memória)
Reia (Rainha dos Titãs)
Têmis (Ordem, leis e costumes)
Tétis (Mar)
Teia (Visão e Luz)

Ciclopes (Imortais de um só olho no meio da testa)

Arges (Turbilhão)
Brontes (Trovão)
Estéropes (Relâmpago)

Hecatônquiros (Possuíam cem mãos e cinquenta braços)

Briareu (o vigoroso)
Coto (o furioso)
Giges (grandes braços e pernas)

*Da união de Gaia Urano > Crueldade do deus do Céu, pois, este ocupava toda a extensão da Terra, não deixando um mínimo espaço entre eles. Sendo assim, Gaia não poderia gerar mais nenhuma criatura e acaba por sofrer com as dores dos seres em suas entranhas.

*Cansada de sofrer com as terríveis dores, Gaia forja uma foice e oferta a seu mais novo filho, Cronos (que detinha ódio do pai), para que em um momento oportuno golpeie Urano acabando com o tormento de sua mãe.
Cronos o faz com sucesso e usurpa o trono do pai, mas, é advertido que sofrerá do mesmo mal com algum de seus futuros filhos.

* Na próximo encontro, cada aluno deve trazer alguma referência sobre o tema mitologia que está presente no seu cotidiano.

Por: Lúcio Nunes

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Renascimento (Parte 2)

Arte Renascentista

Escultura – Tudo leva a crer que, a escultura seja a arte que melhor representa o movimento Renascentista. Isso devido ao fato de que as esculturas humanas ganharam um papel de destaque nas obras dos escultores. Devido à utilização de proporções geométricas precisas, as esculturas podem ser observadas em todos os ângulos.
Dentre os destaques para a escultura no período Renascentista, podemos frisar a utilização da expressão corporal (dando equilíbrio à obra), as expressões das esculturas, e a volta do uso do nu nas esculturas (valorizando o naturalismo).

Pintura – A pintura Renascentista é famosa pela inclusão de dois novos aspectos na arte da produção de telas:
- A reprodução de espaços existentes (reais) em lugares planos, potencializando a ideia de profundidade e de volume, auxiliado pela oscilação de cores (frias e quentes) que destacam aspectos importantes em detrimento de elementos secundários na obra.  A utilização de luz, também permite simular distâncias, permitindo assim, uma proximidade com a realidade.
- Utilização de tinta a óleo. O desenvolvimento dessa técnica possibilitou uma melhor qualidade na produção, aumentando os níveis de realidade nas obras e dando-lhes uma maior durabilidade.

Renascimento Científico

A produção de conhecimento do período conhecido como Idade Média era permeada de informações e explicações extraídas das escrituras sagradas ou por textos produzidos pelo Clero (em linhas gerais).
A possibilidade da crítica em relação às ideologias existentes surgiu no período Renascentista. É nesse momento em que há uma busca maior por respostas a questionamentos mal explicados ou ainda não explicados, uma valorização da ciência e da experimentação. Esses fatos destacados até aqui, possibilitaram um grande avanço científico (na astronomia, na medicina, por exemplo).
Na astronomia podemos destacar a comprovação da teoria Heliocentrica (teoria essa que defendia o fato de que a Terra girava em torno do sol, derrubando a teoria geocêntrica) desenvolvida por Nicolau Copérnico e comprovada por Galileu Galilei. Johanes Kepler também foi notório na astronomia, já que, comprovou (retomando a teoria de Copérnico) que não apenas a Terra girava em torno do Sol, mas sim, todos os demais planetas do sistema solar.
Dentro da medicina, foram várias descobertas, principalmente pelo método de dissecação de cadáveres, tornando possível assim, o aprofundamento do estudo da Anatomia e desvendando estruturas que formavam o corpo humano.
Como vimos, o homem desse período buscou na experimentação e no argumento racional a forma de explicar o mundo a sua volta.

Renascimento Comercial e Urbano

Em um primeiro momento, é possível responsabilizar a efervescência comercial européia após o fortalecimento das relações comerciais entre o Oriente e a Europa após a chamada “quarta cruzada”. Nesse período, houve a possibilidade de distribuição de mercadorias orientais no continente europeu. O contato com o luxo oriental, também fomentou o desejo consumista europeu.
No período final da Idade Média, a Europa passava por profundas modificações nos campos políticos, econômicos e sociais. O comércio começa a se fortalecer e burguesia começa a surgir. Dentro desses aspectos citados, é dado o início do desenvolvimento das cidades.
Em linhas gerais, as cidades começaram a prosperar a partir dos Burgos (pequenas fortificações onde eram realizadas trocas de produtos de um feudo com outro feudo).
As relações econômicas começaram a crescer nessas fortificações devido ao comércio, levando pessoas a abandonar a vida no campo e migrar para essas “cidades”.
Com o aumento demográfico das cidades, os padrões de vida foram modificando-se conforme o tempo passava, com isso, houve o surgimento de novas profissões (corporações de ofício e guildas), ofertas de emprego, e por consequência, uma intensificação do uso das moedas.
Nesse período surgem os banqueiros para proteger o dinheiro da emergente burguesia. Demais formas financeiras foram introduzidas no período citado, com o cheque, por exemplo.

Dicas de Vídeos no You Tube





Referências:




Por: Lúcio Nunes

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Renascimento


O Renascimento foi um movimento cultural europeu em que houve uma substituição de valores (morais, sociais, econômicos) dentro do modelo de tradições medievais para um novo modelo que hoje conhecemos como “moderno”.
Esse movimento buscou inspiração nos padrões idealizados na Antiguidade Clássica (Grécia e Roma). Essa ideologia das sociedades antigas acabou por fomentar o “Renascimento” do homem, estimulando novos questionamentos, redefinindo conceitos “absolutos”, modificando sua forma de ver o mundo. Toda essa inspiração veio por meio de análises de textos latinos e gregos que o tempo ainda não havia deturpado.

Mona Lisa: produzida por Leonardo Da Vinci

O período Renascentista foi predominante entre os séculos XV e XVI, principalmente na Itália, centro irradiador desse movimento nas artes, na literatura, na política e na religião, nos aspectos sócio-culturais. É da Itália que o Renascimento se propaga para todo o continente europeu.
No período em questão, a política ganhava contornos de centralização, economia urbana de natureza mercantil, surgimento de patrocinadores das artes (mecenas ou mecenato) e dos criadores da mesma.
É na perspectiva do movimento Renascentista que surge uma ideologia contrária a ideologia feudal (o teocentrismo): o humanismo ou antropocentrismo. Esta ideologia prega que o homem seja o centro do universo. Priorizando assim, a razão em detrimento de explicações divinas ou metafísicas.
Dentro da perspectiva humanista, seria necessário dinamizar o currículo científico das universidades medievais, ou seja, incluir outras áreas do conhecimento (história, filosofia, poesia) com base nos moldes da Antiguidade Clássica.
A reflexão humanista acerca da sociedade, da cultura, das artes e das ciências medievais levou a profundas e consideráveis críticas acompanhadas de soluções de caráter antropocêntrico em oposição ao teocentrismo ortodoxo defendido pelos teólogos e pela Igreja, que se viam ameaçadas por esta onda de inovações perturbadoras da ordem social estabelecida.
O movimento humanista preocupava-se em oferecer novos valores, novas oportunidades ao homem que lentamente começa a indagar-se a respeito do mundo a sua volta tornando-se mais atuante, mais participativo desejoso do saber técnico/teórico fundamental para que a experimentação prática fosse bem sucedida.

Referências:
ARAÚJO, Leonel Martins. EUROPA RENOVADA: RENASCIMENTO E HUMANISMO - DO MANEIRISMO AO BARROCO. Faculdade Católica de Uberlândia v.3 n.5 - Jan /Jul. 2011.
Disponível digitalmente em:
http://catolicaonline.com.br/revistadacatolica2/artigosn4v2/11-historia.pdf

SANTANA, Ana Lúcia. RENASCIMENTO.
Disponível digitalmente em:
http://www.infoescola.com/movimentos-culturais/renascimento/

http://www.infoescola.com/wp-content/uploads/2010/02/monalisa.jpg

Por: Lúcio Nunes

Os Cavaleiros e a Mitologia - Quem São Os Cavaleiros de Prata?


Os Cavaleiros de Prata.

Por classificação, esses cavaleiros são da classe intermediária dos defensores da deusa Atena.  São os guerreiros que cumprem ordens do Santuário e são enviados para missões especiais fora dele (Já que os cavaleiros de Ouro devem guardar as suas casas no santuário).
Esses cavaleiros são enviados pelo santuário para destruírem os cavaleiros de bronze e consequentemente a fundação Graad (Fundação presidida por Saori Kido à reencarnação da deusa Atena na Terra). Essas batalhas desencadeiam a futura disputa das doze casas entre cavaleiros de bronze e cavaleiros de ouro.

Referência da Imagem:

https://www.jovanellimodelismo.com.br/image/data/404/prataa.jpg

Por: Lúcio Nunes

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Economia do Brasil no Século XIX


Representação da chegada da corte portuguesa.

Ao final do período colonial, o Brasil encontrava-se em um emaranhado de sistemas, alguns com alguma vitalidade no sentido de mobilização e outros praticamente abandonados à própria sorte. Basicamente, a balança econômica pendia para a extração do ouro e a plantação de cana-de-açúcar.
No início do século XIX, houve transformações significativas no modelo político da Europa e consequentemente afetou a colônia brasileira. Um exemplo: a vinda da família real portuguesa para o Brasil, em 1808. Com a chegada da família real, vieram os tratados, a partir de 1810 (juntamente com a abertura dos portos), que beneficiaram estrangeiros (como a Inglaterra que se tornou uma grande potência no período) e ao mesmo tempo impunha um limite ao Brasil, economicamente falando.
A mineração no início do século XIX atingiu o seu mais baixo rendimento em virtude do esgotamento das jazidas brasileiras. No Brasil, não havia desenvolvimento industrial, pois a atividade era proibida desde 1785. O comércio, antes da abertura dos portos, era restrito ao monopólio da Metrópole. A atividade de transportes dependia de péssimas estradas que encareciam os produtos.
Um dos fatores que incentivaram a vinda da Família Real ao Brasil, foi o Tratado de Fontainebleau, que estabelecia a divisão das colônias portuguesas entre França e Espanha, o que apressou a decisão de Dom João. A vinda da Família garantiu a instalação da indústria no Brasil e o acesso inglês ao mercado consumidor brasileiro, fortalecendo o comércio da colônia. Um grande número de firmas inglesas se estabeleceram no Brasil para difundir o consumo de artigos provindos da Inglaterra. A sede da família real fora instalada no Rio de Janeiro, e assim a capital passa de Salvador para o Rio de Janeiro, modificando o quadro econômico das duas cidades.
Após o período da independência (1822), o Brasil herda a dívida de Portugal e ainda paga uma indenização ao governo português, contraindo uma dívida maior. Sem uma base econômica definida, o que se conhecia como plano econômico até então era a exploração da metrópole sobre a colônia. A classe dominante pós o processo de independência seria a dos Senhores donos das terras.
Devido a altos impostos, os Senhores da terra, a classe dominante até então, entram em um conflito diplomático com a Inglaterra. Os pagamentos desses impostos gerariam um corte, uma drástica redução nos lucros dessa classe, e um imenso desafio para o governo brasileiro.
No início do século XIX a economia brasileira resumia-se em exportar basicamente produtos primários, já que não havia alternativa a altura da estrutura econômica do Estado.
Para conquistar o mercado externo e alavancar suas exportações, era necessária uma reorganização dentro do Estado e um incentivo à produção. O Açúcar era o principal produto do Brasil, juntamente com o algodão; porém, o mercado europeu estava cada vez menos atraído por esse produto. A Inglaterra possuía colônias que faziam o abastecimento desse produto, os Estados Unidos encontrava-se em franca expansão e contavam ainda com a produção cubana. Quanto ao algodão, as previsões de mercado eram piores: Os Estados Unidos possuíam um grande contingente de escravos para a produção e tarifas extremamente baixas em relação às brasileiras para a exportação. Contavam também com terras de primeira qualidade. O algodão brasileiro só volta à cena principal no mercado mundial quando ocorre a guerra da secessão.
Nos anos trinta já se pode ter uma noção do que viria a ser o principal produto de exportação brasileiro: O café.

Esse produto viria a ser o terceiro maior exportador do Brasil (atrás do Açúcar e do Algodão) e serviria como uma saída para o declínio dos produtos citados acima, tanto na questão de ocupação das terras, que eram propícias para o cultivo, quanto para a alternância e revigoramento da economia brasileira. Além das vantagens citadas, tendo a região sudeste como principal produtora, outra vantagem era a proximidade com o litoral e a facilidade de transporte (geralmente em lombo de mulas). Em um primeiro momento houve a utilização massiva do trabalho escravo na produção cafeeira e inicialmente o surgimento de uma classe de empresários que posteriormente viriam a ser um importante pilar para a manutenção da economia brasileira.
No começo do Segundo Reinado, a principal região produtora do café era a do Vale do Paraíba. Um fato importante ocorreu com o processo de solidificação do café como principal produto de exportação do Brasil: A Lei que proibia o tráfico de escravos para o Brasil (Lei Eusébio de Queirós). Essa lei foi fortemente incentivada desde a década de 1830 pela Inglaterra, porém, só foi aprovada em meados do século XIX (4 de setembro de 1850). Ainda não era uma campanha explícita do abolicionismo no país, contudo, era um aceno de que a escravidão tinha seus dias contados perante o mesmo.
Aumento demográfico na Europa e conflitos na mesma levaram a uma espécie de “fuga”, onde houve grande número de imigrantes que tomaram o rumo da América. O Brasil recebeu uma pequena parcela desse contingente, e assim pôde começar a substituir o braço escravo na lavoura por um trabalhador assalariado que recebia terra para o plantio do café, recebia a passagem do governo brasileiro para adentrar no país (Para a miscigenação da população, aumento demográfico e oportunidades de trabalho) e ainda recebia uma participação nos lucros da colheita (nem sempre de forma justa). 

Fazenda de café no interior de São Paulo.

Essas medidas adotadas pelo governo brasileiro ficaram conhecidas pelo nome de “Política de Terras”. A região sudeste era a mais próspera, sendo a província de São Paulo a mais importante do Estado (A província de São Paulo era responsável por metade das exportações de café no Brasil).
A Partir da década de 1880 o Vale do Paraíba já não produzia como antigamente, mas o Brasil continuava a expandir a produção cafeeira: havia um melhoramento nas técnicas do plantio, uma maneira de aproveitar a terra por muito mais tempo. Com o mercado do café em expansão, a economia brasileira ganhou tons complexos e com diversas mudanças. Substituição do transporte do café (antes utilizados por lombos de mulas ou bois como já foi citado) por trens (primeiras ferrovias começavam a ser construídas). Nos portos começavam a surgir navios a vapor, substituindo os barcos à vela. A circulação de mercadoria ocorria de uma maneira muito mais rápida e eficaz, com preços bem mais acessíveis. A mão-de-obra livre crescia junto com o mercado consumidor, o que possibilitou o crescimento também de indústrias principalmente na região Sudeste.  Essas indústrias produziam basicamente produtos têxteis, alimentícios, mobiliários, gráficas, vestuário, entre outros. O capital comercial e financeiro também ganhou tons de expansão com a fundação de companhias de comércio, armazéns e bancos.
Após a expansão no período monárquico, veio a Primeira República.  Aproveitando o período de progresso, o novo governo procurou manter tal situação e lançou a política que ficou conhecida como "Encilhamento". Essa política consistiu em emitir uma quantia três vezes maior de papel e dinheiro do que já circulava no país, contemplando assim as sociedades anônimas e ampliando a especulação no mercado. O objetivo dessa política era atender as demandas de créditos dos empresários, posteriormente resultou em uma inflação sem precedentes para a época e consequentemente em várias falências.

Dentro desse período verifica-se um processo de crise internacional, recessão na Europa, que atinge os Estados Unidos (Principal consumidor do café brasileiro) e posteriormente atinge o Brasil. Além das crises citadas, o Brasil passava por diversas revoltas, uma grande crise política, onde o presidente eleito Deodoro da Fonseca renunciou do cargo passando o poder para Floriano Peixoto.
Prudente de Morais assumiu a presidência em 1894 em meio ao caos. A inflação era alarmante a os conflitos entre florianistas e monarquistas ainda estavam acesos. Foi Floriano Peixoto quem assinou (Juntamente com o seu sucessor Prudente de Morais) uma moratória com credores europeus, um empréstimo de 10 milhões de libras esterlinas. O pagamento da dívida seria realizado em três anos, e a amortização em dez anos. Campos Sales adotou uma política deflacionária aumentando os impostos federais, visando a preservação da indústria e da agricultura no país. A partir de 1906 uma nova política fora adotada, mais especificamente voltada para o café, a Política de Valorização. O objetivo dessa política eram basicamente restabelecer o equilíbrio. O governo compraria todo o excedente financiado com empréstimos estrangeiros; para solucionar a longo prazo, os governos estaduais deveriam desencorajar a produção. Obviamente, não foi o que aconteceu. Se há uma enorme produção com o governo bancado, visando ganhar mais, os produtores produziam cada vez mais. O ápice da tragédia para os produtores e para o governo foi o "Crash" de 1929 onde houve a ruptura do modelo de desenvolvimento industrial baseado no capital cafeeiro.

CONCLUSÃO

 O presente texto aborda de maneira sucinta a evolução econômica, principalmente com a substituição da produção subsidiária de matérias-primas por uma produção que ganharia destaque mundial, no caso a produção cafeeira, e como a mesma contribuiu para o desenvolvimento tecnológico do país em diversos campos, como nos transportes e no campo industrial.

Referências:

COSTA, Emília Viotti Da. Da Monarquia a República: momentos decisivos. São Paulo: Editora Ciências Humanas, 1979. p. 138 - 193 (Texto 4 e 5).

MARQUESE, Rafael. O Vale do Paraíba Escravista e a Formação do Mercado Mundial do Café no século XIX. p. 339 - 383 (Texto 7).

NETO, José Miguel Arias. Primeira República: Economia Cafeeira Urbanização e Industrialização. p. - 191 - 229. (Texto 13).

VALLADARES, Eduardo Montechi. O Declínio do Império - O Advento da República. p. 334 - 368 (Texto 9).

http://estudosdiplomaticos.blogspot.com/2009/08/economia-brasileira-no-seculo-xix-1.html

http://www.renovatus.com.br/wp-content/uploads/2011/11/baner-cafe.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEip-tZJdTGTdjPjhpqt1MiY0wNmbzx0GAaRhWU3fFKDwrNQv0HGhwk8o21zBrk0g5V_C2zUY4krgi2JVvC6kU9VU7kWR_s2VBXfCApj2Y-KFD1fgNdH1kmnMcnn5qp-NV6NqRdBFHHV1Jw/s400/fazenda-de-cafe-sao-paulo.jpg

http://4.bp.blogspot.com/__6Q5X_rTgOo/Sp1mBApE_II/AAAAAAAAAGg/YRgnwztmaGk/s320/pix_newsletter_coffee_beans.jpghttp://2.bp.blogspot.com/-IwrGVUD_GdQ/T7yceVNbCVI/AAAAAAAAAno/JS4gdKTVNtU/s1600/tela+de+huntt.jpg


Por: Lúcio Nunes

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Como seria a vida na Terra se não houvesse gravidade?

Senhoras e senhores como seria a vida na Terra sem a gravidade? Certamente esse dia não seria nada fácil.  Primeiramente a gravidade é o que nos prende ao chão. Do contrário os carros, as pessoas, os móveis, animais, tudo que existe na Terra “escaparia” para o Espaço.
Além do problema das perdas materiais, dois fatores seriam vitais para que a vida na Terra deixasse de existir: As águas dos mares e dos oceanos não iriam ficar presas a terra tão pouco existiria a atmosfera no nosso Planeta.
Para clarear um pouco mais a explicação, imagine a Lua, ela é como um planeta sem gravidade. Por isso, ela não detém atmosfera, nem rios ou mares e o principal: a vida.

Fontes Consultadas:

http://ciencia.hsw.uol.com.br/sem-gravidade.htm

Por: Lúcio Nunes