O cinema nos traz a possibilidade da
construção do conhecimento em vários campos do saber. As imagens em movimento
são utilizadas há bastante tempo, mas, se popularizou nos dias atuais
principalmente devido à internet e a popularização da mesma. Um exemplo de
utilização do cinema em períodos anteriores era a ideia de Getúlio Vargas
utilizá-lo a fim de criar uma identidade brasileira, contudo, essa temática
serviria como base de fins explicativos ou ilustrativos, com uma preocupação
maior no sentido da aprendizagem direcionada.
O seu uso, enquanto recurso
didático, não é uma atividade nova. Diversos intelectuais ligados a corrente da
Escola Nova, na década de 1930 (...) já apontavam o forte potencial do cinema
na educação das crianças e jovens da época. (NASCIMENTO, 2008, p.3)
Como já citado, hoje em dia, procuramos
atribuir ao cinema e aos vídeos um papel de auxiliador na compreensão dos
conteúdos abordados. Utilizar o cinema, documentários ou material similar (como vídeos curtos) pode ser uma alternativa válida e produtiva para compor as
temáticas utilizadas pelo professor em sala de aula. A imagem por si só já traz
uma gama de informações (é claro, se já há algum conhecimento prévio sobre o
tema), mas, o vídeo amplia essa gama: Ele traz o movimento da imagem, também
reproduz o som, o que (para os dias atuais) pode potencializar o impacto que
talvez não seja atribuída a uma imagem ou pintura (isso obviamente depende de
quem observa as imagens ou os vídeos).
Tony Ramos interpreta Getúlio Vargas no cinema. |
Se
olharmos pelo lado do conhecimento, ele está cada vez mais à mão de quem o
procura. Basta usar uma ferramenta de busca e o assunto de seu interesse que em milésimos de segundos há milhares de resultados referentes ao tema procurado. É claro, devemos estar atentos em relação aos sites pesquisados (se há profundidade ou não sobre a pesquisa).
A
utilização do recurso em questão também traria um “algo mais” para a sala de
aula: diferenciar o método tradicional, mas, em conexão com o conteúdo exposto.
Passar um filme qualquer poderá resultar em uma aparente “preguiça” ou
“desleixo” com os alunos e com a aula.
Fontes:
http://www.gaz.com.br//_midias/jpg/2014/04/09/tony_get__lio_2-255142.jpg
http://www.gaz.com.br//_midias/jpg/2014/04/09/tony_get__lio_2-255142.jpg
http://pt.gifanimados.org/gifs/ciclista.html
NASCIMENTO,
Jairo Carvalho do. Cinema e ensino de
História: realidade escolar, propostas e práticas na sala de aula. Salvador: Universidade do Estado da Bahia,
Revista Fênix, 2008, p. 2 – 18.
TOURINHO,
Maria Antonieta; VIERIA, Rosane. História
e cinema na escola. Revista Online de Comunicação, Linguagem e Mídias (USP),
2011, p. 154 – 165.
Por: Lúcio Nunes
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