sábado, 26 de julho de 2014

A Utilização de Vídeos Como Método de Aprendizagem

O cinema nos traz a possibilidade da construção do conhecimento em vários campos do saber. As imagens em movimento são utilizadas há bastante tempo, mas, se popularizou nos dias atuais principalmente devido à internet e a popularização da mesma. Um exemplo de utilização do cinema em períodos anteriores era a ideia de Getúlio Vargas utilizá-lo a fim de criar uma identidade brasileira, contudo, essa temática serviria como base de fins explicativos ou ilustrativos, com uma preocupação maior no sentido da aprendizagem direcionada.

O seu uso, enquanto recurso didático, não é uma atividade nova. Diversos intelectuais ligados a corrente da Escola Nova, na década de 1930 (...) já apontavam o forte potencial do cinema na educação das crianças e jovens da época. (NASCIMENTO, 2008, p.3)

Como já citado, hoje em dia, procuramos atribuir ao cinema e aos vídeos um papel de auxiliador na compreensão dos conteúdos abordados. Utilizar o cinema, documentários ou material similar (como vídeos curtos) pode ser uma alternativa válida e produtiva para compor as temáticas utilizadas pelo professor em sala de aula. A imagem por si só já traz uma gama de informações (é claro, se já há algum conhecimento prévio sobre o tema), mas, o vídeo amplia essa gama: Ele traz o movimento da imagem, também reproduz o som, o que (para os dias atuais) pode potencializar o impacto que talvez não seja atribuída a uma imagem ou pintura (isso obviamente depende de quem observa as imagens ou os vídeos).


Tony Ramos interpreta Getúlio Vargas no cinema.
Se olharmos pelo lado do conhecimento, ele está cada vez mais à mão de quem o procura. Basta usar uma ferramenta de busca e o assunto de seu interesse que em milésimos de segundos há milhares de resultados referentes ao tema procurado. É claro, devemos estar atentos em relação aos sites pesquisados (se há profundidade ou não sobre a pesquisa).

A utilização do recurso em questão também traria um “algo mais” para a sala de aula: diferenciar o método tradicional, mas, em conexão com o conteúdo exposto. Passar um filme qualquer poderá resultar em uma aparente “preguiça” ou “desleixo” com os alunos e com a aula.

Fontes:

http://www.gaz.com.br//_midias/jpg/2014/04/09/tony_get__lio_2-255142.jpg

http://pt.gifanimados.org/gifs/ciclista.html

NASCIMENTO, Jairo Carvalho do. Cinema e ensino de História: realidade escolar, propostas e práticas na sala de aula.  Salvador: Universidade do Estado da Bahia, Revista Fênix, 2008, p. 2 – 18.

TOURINHO, Maria Antonieta; VIERIA, Rosane. História e cinema na escola. Revista Online de Comunicação, Linguagem e Mídias (USP), 2011, p. 154 – 165.

Por: Lúcio Nunes 

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