De
acordo com alguns historiadores, é possível entender a decadência do Império
Romano a partir de três análises: A análise Internalista, a análise Externalista e a análise Conciliadora.
Pela
ótica Internalista possivelmente o Império Romano
declinou devido a problemas de estrutura interna, ou seja, por problemas dentro
do próprio império. Um exemplo poderia ser as constantes disputas políticas.
De
acordo com a visão Externalista seria justificada a partir de
problemas que adentraram no Império, mas, que, não “existiam” propriamente em
Roma, o cristianismo e as invasões bárbaras são exemplos.
A
análise Conciliadora atribui a queda do Império Romano a
fatores externos e internos, na verdade, essa análise é uma soma das duas
análises anteriores
Um dos aspectos acima foi de extrema
importância para a queda do Império Romano: As invasões bárbaras. Essas
invasões foram promovidas pelos bárbaros (povos que não habitavam o Império
Romano e não falavam o latim). É nesse período que começava a surgir os
primeiros contornos do que viria ser conhecida, posteriormente, como Idade
Média.
Os bárbaros habitavam regiões que faziam
fronteira com o Império Romano e sua invasão ocorreu em processo lento, porém,
contínuo.
O enfraquecimento do aparelho militar romano,
somando-se as guerras existentes no império, propiciaram que os romanos
realizassem diversos acordos com os bárbaros que poderiam viver dentro dos
limites do império, em troca, os bárbaros realizavam a proteção das fronteiras.
Esses bárbaros que tratavam acordos com os romanos e viveram dentro do
território do império eram conhecidos como federados.
Somente nos séculos IV e V que esse processo
de invasão ganhou feições mais conflituosas. Houve então, uma intensificação no
processo das incursões bárbaras no império romano, culminando na deposição do
último imperador romano em 476 d.c.
Principais
povos bárbaros que invadiram o Império Romano
Os povos em questão estavam divididos em três
grupos:
Germanos:
visigodos, ostrogodos, vândalos, lombardos, anglos, saxões, entre outros.
Eslavos:
russos, poloneses, bósnios, entre outros.
Tártaros
Mongóis: hunos, alanos, húngaros, entre outros.
O processo das invasões bárbaras foi de
grande importância para que o Império Romano e seu conjunto de valores e
tradições passassem por um processo de junção com a cultura germânica. Dessa
maneira, a Idade Média, além de ser inaugurada pelo estabelecimento dos reinos
bárbaros, também ficou marcada pela mistura de instituições e costumes de
origem romana e germânica.
Fontes:
FABER,
Marcos Emílio Ekerman. O nascimento da
Idade Média a partir da análise comparativa das obras: Passagens da antiguidade
ao feudalismo e Declínio e queda do Império Romano. Revista Historiador Especial
Número 1, Julho de 2010.
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– Os povos bárbaros
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Por: Lúcio Nunes
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