Stauffenberg
(O homem de farda clara mais à esquerda) em Rastenburg15 de Julho de 1944. No
centro Adolf Hitler. Stauffenberg já levava as bombas consigo. Mas decidiu não
detoná-las naquele momento.
|
O
principal objetivo da operação era matar Hitler e por fim ao regime nazista. Esta
operação fez parte dos 15 planos elaborados por militares alemães para
assassinar Adolf Hitler, que saiu apenas levemente ferido da explosão de uma
bomba em seu quartel-general, Wolfsschanze("Toca do Lobo"), na
Prússia Oriental. A represália não se fez esperar: mais de quatro mil pessoas,
membros e simpatizantes da resistência, foram executadas nos meses seguintes.
O
coronel VonStauffenberg foi um dos principais personagens da conspiração que
culminou com o fracassado atentado contra Hitler em 20 de julho de 1944.
Stauffenberg foi um patriota alemão conservador, que a princípio simpatizou com
os aspectos nacionalistas e militaristas do regime nazista. Mas começou a questionar
não só o genocídio contra judeus, polacos, russos e outros grupos da população
estigmatizados pelo regime de Hitler, como também a forma, em sua opinião
"inadequada", do comando militar alemão
O
atentado previa a explosão de duas bombas na sala de reunião, onde os oficiais
de Hitler iriam discutir sobre a situação do exército alemão. A estratégia
montada previa que a mala com as bombas seria colocada perto do lugar onde
Hitler se sentaria, onde ao ser detonada mataria a todos, menos o Coronel que
tinha o álibi preparado para se ausentar da sala de reunião para atender uma
suposta ligação, antes da explosão da bomba.
A
reunião marcada para as 13h00min horas foi antecipada, em cima da hora, em
trinta minutos. Fato que mudou inesperadamente os planos de Stauffenberg, que
às 12h00min horas armava a primeira bomba. Antes de armar a segunda bomba, foi
chamado as pressas para a reunião. Ao chegar à sala pede a um auxiliar que
coloque sua mala perto de Hitler, marcando assim seu lugar a mesa. Stauffenbergé
chamado por seu álibi, instantes depois a bomba é detonada, do lado de fora o
coronel julga que todas as pessoas presentes na sala haviam morrido.
Uma
série de coincidências fez com que Hitler e outros oficiais sobrevivessemà
explosão. Além do fato de Hitler ter adiantado em meia hora a reunião, assim impedindo que Stauffenberg armasse as duas
bombas, outros imprevistos foram motivos suficientes para o plano falhar, entre
eles:
-
o local onde ocorreu a reunião, não foi o local habitual. Devido a uma reforma
a reunião aconteceu em uma cabana onde todas as janelas abertas contribuíram
para a energia liberada pela bomba escapassem para os espaços abertos. Caso
tivesse sido realizada dentro de uma sala de concreto a bomba teria queimado todos
os ocupantes do recinto.
E
a sorte de Führer que incomodado com a presença da bolsa a tirou de perto de si
momentos antes da explosão, que matou 24 pessoas que estavam na sala.
Na
capital alemã, os conspiradores comunicaram por telefone, por volta das 15
horas, convencidos do êxito da missão: "O Führer está morto."
Duas
horas mais tarde, a notícia foi desmentida. Na mesma noite, Stauffenberg, Von
Haeften, Von Quinheim e Friedrich Olbricht foram executados por traição. No dia
21 de julho, os mortos foram enterrados em seus uniformes e condecorações
militares. Mais tarde, Hitler mandou desenterrá-los e ordenou sua cremação. As
cinzas foram espalhadas pelos campos.
Porque esse nome “Valquíria”
Vêm
da Mitologia nórdica, as Valquírias eram deidades menores, servas do deus Odin,
que tinham como função sobrevoar os campos de batalhas selecionando combatentes
recém caídos para serem levados a Valhala (Paraíso na Mitologia nórdica).
Fontes:
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/30119/hoje+na+historia+1944+-+hitler+escapa+com+vida+da+operacao+valquiria.shtml
Livro operação Valquíria: O Complô Contra
Hitler
Por: Fernanda Nunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.