domingo, 26 de janeiro de 2014

Contos e Lendas: A pedra Filosofal


A Pedra filosofal era um dos principais objetivos dos Alquimistas na Idade Média. Quem conseguisse seu poder poderia transformar metais inferiores em ouro, e também seria possível obter o elixir da longa vida (poderia curar todas as doenças, prolongando a vida indefinidamente) o elixir tem variações de acordo com cada mito. Na mitologia grega a Ambrosia, o manjar dos deuses do Olimpo, era tão poderoso que se um mortal a comesse ganharia a imortalidade. Na mitologia nórdica as maçãs de um pomo cuja guardiã é Iduna podiam dar a vida eterna aos deuses (que nessa mitologia são mortais), e também a lenda sobre a fonte da juventude.
Ao longo da história vários nomes aparecem como alquimistas que tentaram reproduzir a pedra como, Paracelsus e Fullcanelli, mas a história mais famosa é a de Nicolas Flamel.
Por volta de 1370, Nicolas teria encontrado um livro que continha textos aparentando serem hieróglifos. Flamel não conseguia decifra – lós, ainda segundo a história ele teria encontrado um sábio judeu em uma estrada a caminho de Santiago, na Espanha que fez a tradução do livro que se tratava de cabala e alquimia, possuindo a fórmula para a pedra filosofal.
A partir de 1380, Flamel começou a dedicar-se a alquimia para produzir a pedra filosofal. Cerca de dez anos mais tarde do início dos experimentos começou a realizar um grande número de obras de caridade como a construção de hospitais, igrejas, abrigos e cemitérios e os decorar com pinturas e esculturas contendo símbolos alquímicos e muito ouro. Nicolas Flamel morreu em 22 de março de 1418, com mais de 80 anos.
No entanto a lenda que circula principalmente na França é que Flamel e sua esposa não morreram e que em suas tumbas só foram encontradas roupas em lugar de seus corpos, eles teriam vivido graças ao elixir da vida que ele teria fabricado. Flamel deixou um testamento escrito a seu sobrinho, em que revelava os segredos que descobrira sobre a alquimia. O "Testamento de Nicholas Flamel" foi compilado na França no final dos anos 1750 e publicado em Londres em 1806. O documento original foi escrito de próprio punho por Nicholas em um alfabeto codificado e criptografado que consistia em 96 letras. Um escrivão Parisiense chamado FatherPernetti o copiou e um Senhor de Saint Marc pôde finalmente quebrar o código em 1758. Mas até hoje ninguém conseguiu reproduzir a tal pedra.

Curiosidades


A casa de Nicolas ainda existe na França.
É citado no filme Harry Potter e Pedra Filosofal, onde ele realmente criou a pedra, mas ao final do livro ele a destrói para que Voldemort (o vilão da história) não consiga sua imortalidade.
Escreveu três livros:
O Livro das Figuras Hieroglíficas em 1399
O Sumário Filosófico em 1409
Saltério Químico em 1414.


Fontes:

http://tudosobremagiaeocultismo.blogspot.com.br/2012/04/nicolas-flamel.html


Fonte das imagens:

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghk5b8c9zFOna8h91_pfMq6dQF0kyihxL5PPWWX8nl3TSHwONPR5ddLWZesnQDR9eKa-TY563gkksX8oROjnIwecKBsxuFHmpk49hlqC6d2FF9wpNN1vkRG92w1BsTT8LohSg6ZiTejvQ/

http://monomaniacos.com.br/wp-content/uploads/2013/02/Pedra-Filosofal-2.jpg

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG9k-sD4luan3I-EGZg86rAqroVmJkptT7el6h4W0GVwVUmZf8-QPkpsQjmMXGuRkVSMpJuEcbzBtQPnvjbQttXYvnG_P2QwhcA5sP-Ri4efE_VAcf0PIiCCUY1Uajsue9tFMOivICfHom/s1600/Nicolas+Flamel+alchemy+alchemist+alquimista+harry+potter+nicolau+flamel+elixir+longa+vida+pedra+filosofal+grande+obra.jpg

Por: Fernanda Nunes

sábado, 25 de janeiro de 2014

Operação Valquíria


Stauffenberg (O homem de farda clara mais à esquerda) em Rastenburg15 de Julho de 1944. No centro Adolf Hitler. Stauffenberg já levava as bombas consigo. Mas decidiu não detoná-las naquele momento.

O principal objetivo da operação era matar Hitler e por fim ao regime nazista. Esta operação fez parte dos 15 planos elaborados por militares alemães para assassinar Adolf Hitler, que saiu apenas levemente ferido da explosão de uma bomba em seu quartel-general, Wolfsschanze("Toca do Lobo"), na Prússia Oriental. A represália não se fez esperar: mais de quatro mil pessoas, membros e simpatizantes da resistência, foram executadas nos meses seguintes. 
O coronel VonStauffenberg foi um dos principais personagens da conspiração que culminou com o fracassado atentado contra Hitler em 20 de julho de 1944. Stauffenberg foi um patriota alemão conservador, que a princípio simpatizou com os aspectos nacionalistas e militaristas do regime nazista. Mas começou a questionar não só o genocídio contra judeus, polacos, russos e outros grupos da população estigmatizados pelo regime de Hitler, como também a forma, em sua opinião "inadequada", do comando militar alemão
O atentado previa a explosão de duas bombas na sala de reunião, onde os oficiais de Hitler iriam discutir sobre a situação do exército alemão. A estratégia montada previa que a mala com as bombas seria colocada perto do lugar onde Hitler se sentaria, onde ao ser detonada mataria a todos, menos o Coronel que tinha o álibi preparado para se ausentar da sala de reunião para atender uma suposta ligação, antes da explosão da bomba.
A reunião marcada para as 13h00min horas foi antecipada, em cima da hora, em trinta minutos. Fato que mudou inesperadamente os planos de Stauffenberg, que às 12h00min horas armava a primeira bomba. Antes de armar a segunda bomba, foi chamado as pressas para a reunião. Ao chegar à sala pede a um auxiliar que coloque sua mala perto de Hitler, marcando assim seu lugar a mesa. Stauffenbergé chamado por seu álibi, instantes depois a bomba é detonada, do lado de fora o coronel julga que todas as pessoas presentes na sala haviam morrido.
 Uma série de coincidências fez com que Hitler e outros oficiais sobrevivessemà explosão. Além do fato de Hitler ter adiantado em meia hora a reunião, assim  impedindo que Stauffenberg armasse as duas bombas, outros imprevistos foram motivos suficientes para o plano falhar, entre eles:

- o local onde ocorreu a reunião, não foi o local habitual. Devido a uma reforma a reunião aconteceu em uma cabana onde todas as janelas abertas contribuíram para a energia liberada pela bomba escapassem para os espaços abertos. Caso tivesse sido realizada dentro de uma sala de concreto a bomba teria queimado todos os ocupantes do recinto.
E a sorte de Führer que incomodado com a presença da bolsa a tirou de perto de si momentos antes da explosão, que matou 24 pessoas que estavam na sala.

 Na capital alemã, os conspiradores comunicaram por telefone, por volta das 15 horas, convencidos do êxito da missão: "O Führer está morto."
Duas horas mais tarde, a notícia foi desmentida. Na mesma noite, Stauffenberg, Von Haeften, Von Quinheim e Friedrich Olbricht foram executados por traição. No dia 21 de julho, os mortos foram enterrados em seus uniformes e condecorações militares. Mais tarde, Hitler mandou desenterrá-los e ordenou sua cremação. As cinzas foram espalhadas pelos campos.

Porque esse nome “Valquíria”


Vêm da Mitologia nórdica, as Valquírias eram deidades menores, servas do deus Odin, que tinham como função sobrevoar os campos de batalhas selecionando combatentes recém caídos para serem levados a Valhala (Paraíso na Mitologia nórdica).


Fontes:

http://operamundi.uol.com.br/conteudo/historia/30119/hoje+na+historia+1944+-+hitler+escapa+com+vida+da+operacao+valquiria.shtml

Livro operação Valquíria: O Complô Contra Hitler

Por: Fernanda Nunes

Curiosidades: Por que um livro de mapas é chamado atlas?


O termo vem do nome de um personagem da mitologia grega Atlas que foi punido por Zeus por ser uns dos titãs. Como punição, Atlas foi forçado a carregar o céu em seus ombros. Essa cena passou a ilustrar vários livros de mapas da antiguidade. Com o tempo, esses livros ficaram popularmente conhecidos como atlas.A representação clássica de Atlas mostra que ele está sustentando um globo nos ombros que, normalmente é interpretado como sendo a Terra. Esse globo é na verdade a esfera celestial ou o firmamento.

Fontes:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quem-sao-os-titas-da-mitologia-grega

Por: Fernanda Nunes

Curiosidades: Coisas que você talvez não saiba sobre Chaves e Chapolin.


Você sabia que Chapolin existe na vida real? Na verdade esse é o nome de um gafanhoto vermelho, que é comido no México. No México se comem vários insetos, assim como na Coréia do Sul e na China. O gafanhoto é comido frito e, como Chapolin, é vermelho, tem antenas e asas que mais parecem dois rabos. Daí o nome e as vestes do personagem.

A despedida do Quico

Os episódios de Acapulco – gravados em 1978 – foram os últimos que contaram com a presença do personagem Quico. A canção “Boa Noite, Vizinhança”, tocada no terceiro e último capitulo de Acapulco, foi composta por Bolaños e é algo como um “até logo” ao amigo, que nunca mais voltaria a participar de seus seriados.


Nascimento de filho afastou Maria da temporada de 74


No final do ano de 1973, Maria Antonieta de lasNieves, atriz responsável por dar vida a personagem Chiquinha, do Chaves, teve que se afastar do elenco das séries por estar grávida. De lasNieves retornou ao humorístico Chaves no capítulo – de nome sugestivo – “O Regresso da Chiquinha”, gravado em 75. Essa informação, que é a verdadeira, contradiz, pois, a visão de outrora do portal Turma do Chaves, que, assim como muitos sites brasileiros do gênero, ligavam a retirada da intérprete da Chiquinha a participação em um programa solo – que, nessa ocasião, não ocorreu, definitivamente. As fotos enaltecidas abaixo expõem a saliência da barriga da atriz em capítulos que datam do ano de 73.

Foram feitos mais de 1.000 episódios de Chaves.

Com a morte do Seu Madruga, tentaram colocar a bisavó da Chiquinha interpretada por ela mesma, para substituí-lo. Mas não deu certo, pois nada e ninguém conseguiria substituir o Ramon Valdés (Seu Madruga). Só ele conseguiria fazer aquele papel, que foi escrito exatamente para seu porte físico, seu jeito meio lesado de ser. A perda foi irreparável e, a partir daí, a saga do elenco acaba, o ritmo diminui, e a série vai se desfazendo aos poucos.Chaves chegou a passar em horário nobre no Brasil. Passou durante 4 meses às 21h.

Chespirito criou Chaves com a inspiração das favelas da América Latina.


Chespirito conta que em uma viagem a Colômbia com todo o elenco do programa estavam visitando centros turísticos. Eles viajavam de ônibus e em um ponto subiu um menino pobre vendendo doces e outras guloseimas, e quando chegou ao acento onde estava Chespirito, ficou hipnotizado e em uma fração de segundos este menino tirou todo o dinheiro que tinha em seu bolso e disse: “Chaves, toma para que compre seu sanduíche de presunto”. Roberto ficou perplexo perante o que este menino pobre acabara de fazer e ele como um cavalheiro que é, aceitou o dinheiro, pois não quis desfazer a ilusão do menino.


Fontes:
http://chapulincolorado.webnode.com.br/curiosidades/

Fonte de imagem:
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ-C3Eq-zzs8ag7wZ8uRsiBxcKijZTv-3SQBD1fQrK1Xp4hKIm2UA

Por: Fernanda Nunes

Contos e Lendas: As Serias


Sereia é um ser mitológico, parte mulher, parte peixe. Segundo os mitos, sereias seriam filhas Do rio Achelous e da musa Terpsícore, junto com as Harpias, habitavam os rochedos entre a ilha de Carpi e a costa da Itália. Lindas, sedutoras, com uma voz doce e encantadora atraíam os tripulantes dos navios que passavam por ali para que esses colidissem com os rochedos e afundassem.
Há muitos mitos na Grécia Antiga sobre sereias. Alguns dizem que elas seriam mulheres que ofenderam a Deusa Afrodite (deusa da beleza) e como castigo foram viver em um ilha isolada. Em outros, conta-se que elas eram ex-companheiras de Perséfone, filha de Zeus e Deméter, que foi raptada por Hades, Deus dos Infernos. Segundo a lenda, as sereias devem sua aparência a Deméter que as castigou por terem sido negligentes ao cuidarem de sua filha.
Na Odisseia de Homero, Ulisses exausto depois de tantos anos tentando retornar à Ítaca, precisa atravessar a região onde ficavam as sereias. Graças aos conselhos da feiticeira Circe, Ulisses instrui sua tripulação para que o amarrem com força junto ao mastro de seu barco enquanto seus marinheiros deveriam fechar os ouvidos com cera. Dessa maneira Ulisses passa incólume e por fim volta para casa.

A Lenda no Brasil

No Brasil, a lenda conta que a linda sereia fica nos rios do norte do país, onde costuma viver. Nas pedras das encostas, costuma atrair os homens com seu belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé (chefe religioso indígena, curandeiro) pode livrar o homem do feitiço.
Camara Cascudo faz referência a sereias africanas como a Kianda, dos kimbundos e a Kiximbi, dos mbakas (Cascudo,L.C.,1948), mas é no Brasil que Iemanjá será identificada como Sereia, provavelmente por influência das lendas indígenas sobre a Iara. Existem muitas versões do mito de Iemanjá e as variações no culto se devem aos diferentes grupos étnicos de negros trazidos ao Brasil como escravos e aos modos de aculturação. O sincretismo com o cristianismo acabou por associar Iemanjá e a Virgem Maria nas figuras de NS da Conceição, NS das Candeias e NS dos Navegantes, principalmente nos estados da Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul. Nas procissões Iemanjá é representada por uma linda sereia toda colorida e cuidadosamente adornada.
Segundo a lenda, o único jeito de derrotar uma sereia ao cantar seria cantar melhor do que ela.



Fontes de Pesquisa:

http://seres-misticos.blogspot.com.br/

http://sobrenaturalmentelindo.blogspot.com.br/2009/12/sereias-sereia-e-um-ser-mitologico.html


Por: Fernanda Nunes